publicado em 07/12/2012 às 14:45 ,
atualizado em 07/12/2012 às 14:46
por Guilherme Yoshida | Fonte: ZAP Imóveis
atualizado em 07/12/2012 às 14:46
por Guilherme Yoshida | Fonte: ZAP Imóveis
Apesar de ainda boa
parte do mercado ter receio, o presidente do Secovi-SP (sindicato da
habitação), Claudio Bernardes, assegurou que não há riscos de surgir uma bolha
imobiliária no Brasil.
Em evento realizado
na sede da entidade, o especialista disse que não vê fundamentos econômicos que
faça o setor ter tal expectativa. Segundo ele, não há no país um alto índice de
endividamento, oferta dissociada da demanda, crédito mal concedido e grande aumento
de preços, fatores que poderiam indicar a existência de bolha.
“Passou o boom
[imobiliário]. A oferta e a demanda estão equilibrados. A velocidade do aumento
de preço tem diminuído muito também nos últimos tempos. Portanto, a equação
continua fechando”, explicou Bernardes.
Ainda segundo o
presidente do sindicato, não há no país uma grande presença de investidores
interessados em comprar imóveis para fins de especulação. O modelo dos
financiamentos e a baixa representatividade deles em relação ao PIB nacional
também são fatores apontados por ele que amenizam a possibilidade da formação
de uma bolha.
Para presidente do Secovi, Claudio
Bernardes, não há no país crédito mal concedido e grande aumento de preços dos
imóveis
“Projeções indicam
que nos próximos dez anos o mercado terá de produzir 23 milhões de unidades, ou
seja, 1,9 milhão de unidades por ano. Hoje a capacidade de produção está em 1,1
milhão”, apontou.
“Um imóvel comprado
em 2002 por R$ 148 mil hoje valeria R$ 416 mil. Porém, devido à evolução do
poder de compra do consumidor, é possível compra-lo com a mesma renda”,
finalizou.