quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DEU NO BOM DIA BRASIL DA REDE GLOBO: “Aeroclube é alvo de vandalismo na Paraíba”

Clilson Júnior
Com G1

A Paraíba voltou a ser manchete nacional depois que a prefeitura da capital resolveu destruir a pista do Aeroclube da Paraíba, após obter uma liminar de "imissão de posse". Ontém, o Juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública, João Batista Vasconcelos, responsável pela decisão afirmou ao Portal ClickPB que a imissão de posse dada à Prefeitura não autorizava destruição da pista.


"Aeroclube é alvo de vandalismo na Paraíba"



"O ataque começou depois que a prefeitura de João Pessoa ganhou na Justiça a posse do terreno. Os advogados do aeroclube conseguiram a suspensão da liminar, mas o estrago já havia sido feito. Com a pista destruída, as aeronaves não podem decolar. "

Em João Pessoa, o vandalismo aconteceu em um aeroclube. A instrutora de paraquedismo Andressa Amaral tentou impedir a passagem das máquinas. “Destruíram mais de 60 anos de história. Quanto custa uma pista dessa? Ninguém pensa nisso”, protestou a instrutora.

A destruição do Aeroclube da Paraíba começou logo depois que a prefeitura de João Pessoa ganhou na Justiça a posse do terreno, onde deverá ser construído um parque municipal. Na mesma noite, os advogados do aeroclube conseguiram a suspensão da liminar, mas o estrago já estava feito.

De manhã, foi possível avaliar o prejuízo. Com a pista destruída, as aeronaves não podem decolar.

“Meu sentimento é assim: de invadido, porque eu tenho a minha história de aviação totalmente ligada ao Aeroclube da Paraíba”, contou o dono de aeronave Zaueri Carvalho.

Quando o aeroclube foi fundado, em 1940, a região era quase desabitada. Nas décadas seguintes, João Pessoa viveu a explosão imobiliária, principalmente nos bairros da orla. Setenta anos após a fundação, o aeroclube está cercado de prédios em um dos pontos mais nobres da cidade.

Em dezembro, um monomotor sofreu uma pane durante a decolagem. O piloto precisou desviar de carros e pedestres. O terreno de 30 hectares estaria avaliado em R$ 200 milhões.

A queda de braços deve ser decidida na Justiça Federal.

Fonte:http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20110224090038&cat=paraiba&keys=deu-bom-dia-brasil-rede-globo-aeroclube-alvo-vandalismo-paraiba
Acesso em 24.02.2011

Exército e Aeronáutica vão avaliar e preparar relatório da destruição do aeroclube

Fernando Rodrigues
ClickPB

Técnicos do Exército e da Aeronáutica visitam amanhã ou segunda-feira o Aeroclube da Paraíba para avaliar os estragos provocados pela ação da Prefeitura Municipal de João Pessoa na pista de pousos e decolagens. Eles também vão preparar um relatório para ser encaminhado ao Ministério da Defesa.

De acordo com o presidente do Aeroclube da Paraíba que esteve na tarde desta quinta-feira (24), com o ministro Nelson Jobim os trabalhos de recuperação da pista destruída será iniciada já nesta sexta-feira. “Voltaremos a operar para pousos e decolagens com uma pista de terra batida, como era antegiamente”, informou ao lamentar o episódio com a Prefeitura.

Rômulo Carvalho que concede entrevista coletiva às 10h, desta sexta-feira, na sede do aeroclube, informou que o Aeroclube e os proprietários de aeronaves vão mover duas ações contra o ato de destruição praticada pela Prefeitura da Capita e classificada por ele de ‘ação terrorista.

A primeira ação será por danos morais e materiais; a segunda será um processo civil e criminal contra todos os envolvidos na destruição do patrimônio do aeroclube. “Todos, do Procurador do Município, Secretário da Sedurb e o prefeito Luciano Agra, serão responsabilizados e acionados a pagar a conta”, disse.

De acordo com Rômulo, o ministro Nelson Jobim ficou perplexo com a ação da Prefeitura de João Pessoa e indignado com as fotos dos estragos provocados pelas máquinas.

O ato da Prefeitura da Capital foi repercutiu negativamente na mídia nacional e alguns órgãos, a exemplo da rede Globo classificou o ato de vandalismo.

A Folha online, em sua edição de ontem, destacou o fato de os proprietários dos aviões e dos ultraleves estacionados nos hangares não terem sido notificados e agora cerca de 40 aeronaves estão paradas no local sem poder decolar, inclusive um avião que faz transporte de medicamentos. Sem pista, as aeronaves terão que ser desmontadas ou rebocadas para outro local.

No Congresso Nacional, os senadores Cícero Lucena (PSDB) e Vital do Rego Filho (PMDB) consideraram a "truculenta" e causou comoção na comunidade.

Na Câmara, o deputado Manoel Júnior (PMDB), criticou com veemência a ação da prefeitura e disse que a Paraíba está se transformando em uma nova Líbia.

Fonte: http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20110224074930&cat=paraiba&keys=exercito-aeronautica-vao-avaliar-preparar-relatorio-destruicao-aeroclube
Acesso em:24.02.2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sindicato dos construtores teme encarecimento de terrenos localizados em ruas calçadas

16/02/2011 | 14h17min

O presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon JP) afirmou na tarde desta quarta-feira (16), durante o programa Rede Verdade da TV Arapuan, que teme um aumento excessivo dos preços de terrenos localizados em ruas calçadas em João Pessoa por causa das mudanças do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
O superintendente da Caixa na Paraíba, Alan Miranda, confirmou na entrevista que a partir do próximo dia 11 de março a Caixa só libera o financiamento de imóveis construídos em locais que atendam a pré-requisitos básicos de habitabilidade, como calçamento, esgotamento sanitário, água e energia. Essa norma já era aplicada para os imóveis totalmente construídos com os recursos federais e passa agora a valer para as construções feitas com recursos próprios e só depois incluídas no Minha Casa, Minha Vida, para a liberação de cartas de crédito, por exemplo.
“A questão da pavimentação vai onerar o imóvel e vai criar certa dificuldade para se encontrar terrenos disponíveis em áreas pavimentadas. Esses terrenos em ruas pavimentadas devem ter seus preços elevados”, disse Irenaldo Quintans, acrescentando que é preciso cobrar do poder público a pavimentação das ruas. “Pavimentação é um item de infraestrutura muito caro, mas é de responsabilidade do poder público”, argumentou.

Lindjane Pereira
Fonte http://www.paraiba.com.br/2011/02/16/21164-sindicato-dos-construtores-teme-encarecimento-de-terrenos-localizados-em-ruas-calcadas
Acesso em 16.02.2011

Caixa confirma mudanças no 'Minha Casa, Minha Vida'; esgotamento será obrigação do construtor

16/02/2011 | 12h08min


Na manhã desta quarta-feira (16), em reunião com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-JP), Irenaldo Quintans, o diretor da Caixa Econômica Federal na Paraíba, Alan Miranda, esclareceu as mudanças sofridas no financiamento dos imóveis dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

De acordo com Irenaldo, a Caixa confirmou que o programa só vai financiar a partir de agora imóveis que estiveram situados em áreas urbanizadas e calçadas e que também será obrigatório que haja uma solução de encaminhamento sanitário.

Apesar de estar preocupado com as distorções regionais do país, já que a medida atinge todo o Brasil, Irenaldo afirmou que as mudanças trazem pontos positivos para a população: passa a ser obrigatória a anotação de responsabilidade técnica da obra, ou seja, a casa tem que ser assinada por um engenheiro o que pode diminuir falhas nas construções e também passa a ser obrigação do construtor implantar o esgotamento sanitário no imóvel. “Esse esgotamento não precisa ser feito pela Cagepa. Uma fossa pode resolver o problema”, explica Irenaldo.

Tentando fazer com que as novas regras da Caixa não prejudiquem a construção civil paraibana, a Sinduscon encaminhou à Caixa algumas solicitações. O sidicato quer que a Caixa considere dentro do programa Minha Casa, Minha vida as distorções dos municípios brasileiros e que se cobre das autoridades responsáveis o calçamento das ruas, pré-requisito para o financiamento dos imóveis. “É necessário considerar que boa parte das ruas de João Pessoa, diferente de outras cidades do país, não é calçada. A Caixa deve levar em conta as diversas realidades regionais do país e também cobrar das autoridades o calçamento das ruas”, disse.

Outro ponto de destaque, de acordo com Irenaldo, é que as obras iniciadas dentro das regras anteriores possa ser concluídas. "Nós queremos que os construtores que já iniciaram obras possam concluir seu trabalho para que as mudanças não causem prejuízos", afirmou.


Ainda segundo Irenaldo Quintans, a reunião de hoje foi positiva. “O diretor da Caixa recebeu muito bem as nossas solicitações e ficou de encaminhá-las para a direção nacional”, afirmou o presidente do Sinduscon.



Por. Lindjane Pereira
Fonte http://www.paraiba.com.br/2011/02/16/72520-minha-casa-minha-vida-caixa-confirma-mudancas-e-diz-que-esgotamento-sera-obrigacao-do-construtor

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Novas regras do 'Minha Casa, Minha Vida' vão trazer prejuízos para a PB

Ricardo afirma que novas regras do 'Minha Casa, Minha Vida' vão trazer prejuízos para a PB

15/02/2011 | 11h03min
Por: Lindjane Pereira

O governador Ricardo Coutinho acabou de comentar as novas regras da Caixa Econômica Federal para as construções dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Agora, só será permitida a construção em áreas calçadas e urbanizadas.
Via Twitter, Ricardo afirmou que as regras são preocupantes e pode trazer prejuízo: “Preocupante a nova orientação do Governo Federal sobre o Minha Casa Minha Vida. Prejuízos para a PB e para o BR. Expresso minha discordância”, tuitou o governador. Ainda através do microblog, o governador anunciou que irá levar o assunto para o encontro dos governadores com a presidente Dilma Rousseff: “levarei a discussão para o fórum de governadores do Nordeste, com a presença da Presidenta Dilma, próxima segunda, Aracaju”.
A preocupação expressa pelo governador é compartilhada pelos empresários da construção civil, que temem prejuízos especialmente para os pequenos construtores, a diminuição da oferta de imóveis e que o sonho da casa própria se torne cada vez mais distante para alguns.
Para se inteirar melhor da medida que atinge todo o país, Irenaldo Quintans, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP) se reúne na manhã desta quarta-feira (16) com representantes da Caixa. De acordo com Irenaldo, a medida pode prejudicar especialmente as pessoas físicas e as pequenas empresas, se não forem feitas as devidas adequações as realidades distintas do país. “a medida vai vão atingir cidades que tem uma boa infraestrututura, mas vai prejudicar bastantes municípios como João Pessoa, que não tem pavimentação em grande parte das suas ruas”. De acordo com a Secretaria de Planejamento d o município, João Pessoa tem aproximadamente 2 mil ruas sem calçamento.
Na reunião, de acordo com Irenaldo, a Sinduscon vai pedir a Caixa que leve em consideração as particularidades de João Pessoa e também que respeite os contratos que foram feitos com base na antiga regra. “Tem muita gente com construções em andamento. É preciso que se permita que essas pessoas concluam os seus empreendimentos feitos com base nas antigas regras”, disse Irenaldo.
Outro ponto de discussão importante, segundo o presidente do Sindicato, é cobrar do Pode Público o seu papel. “O que a Caixa quer são melhorias na infraestrutura das cidades, o que é papel do Pode Público. Esse dever, das prefeituras, dos estados, não pode ser repassado para a construção civil”.

Comentários:

Srs donos de contrutoras. Se o imóvel já tiver alocado os recursos não se pode mudar a regra. SAC caixa 08007257474
Bruno Gustavo - 15/02/2011 | 20h12min


Nunca vi uma normativa tão absurda e sem lógica como essa! Se o programa "minha casa minha vida" é direcionado para famílias de baixa renda, economicamente falando, o programa então perde o sentido, já que, imóveis e terrenos em ruas pavimentas e saneadas são bem mais caros (e agora é que vão ficar mesmo), inviabilizando o próprio programa.
Christiani - 15/02/2011 | 20h09min


srs Tenho uma ótima dica: Abram chamados para o SAC caixa, eles têm 48h para resposta sob pena de perda financeira por produtividade da agência. Fone 0800 7257474. Vamos abrir aqueles que tem andamento de obra ou contratos já protocolados na CEF. Abram chamados a OAB e Ministério Público para casos citados.
Bruno - 15/02/2011 | 19h16min


Dilma, por favor, não deixe que acabem com muitas famílias que colocarão todo seu dinheiro para fazer casas, para vender pelo programa minha casa minha vida e agora estão na miséria por conta de uma norma que vai totalmente contra o crescimento de cidades inteiras, já que a grande maioria das cidades brasileiras não tem saneamento nenhum. Por favor, nos salve.
ronaldo - 15/02/2011 | 18h47min


será que cabe algum açao conta a caixa, pois varias pessoas serão lesadas, como eu estou sendo, principalmente criar uma lei do dia para a noite, quem vai arcar com as despesas, sonho perdido de uma pessoa que estava esperando seu imovel ficar pronto!!!
JP - 15/02/2011 | 17h27min


isso, que o governo esta fazendo e uma baita irresponsabilidade com o povo brasileiro,e o dizer que o brasileiro so tem valor na hora do voto faz valer o que estamos vendo.
paulo vieira - 15/02/2011 | 17h03min


boa tarde, sou um pequeno construtor da cidade de jacarezinho, tenho 4 casas em andamento, e agora o que vou fazer, para quem vou vender esse imoveis, como é que vcs estão exigindo asfalto, se um terreno com asfalto aqui em minha cidade custa mais que o teto de 80 mil, porque nao falam a verdade que estão sem dinheiro para tal fim,,
João Paulo Lima Carretero - 15/02/2011 | 16h50min


Gostaria de saber se quem ja estava com contrato de compra marcado para assinar, na caixa tera que entrar nesta nova regra,ja que estava quase todo o processo concluido.
jakeline Perini Nepomuceno - 15/02/2011 | 16h48min


boa tarde, sou um pequeno construtor da cidade de jacarezinho, tenho 4 casas em andamento, e agora o que vou fazer, para quem vou vender esse imoveis, como é que vcs estão exigindo asfalto, se um terreno com asfalto aqui em minha cidade custa mais que o teto de 80 mil, porque nao falam a verdade que estão sem dinheiro para tal fim,,
João Paulo Lima Carretero - 15/02/2011 | 16h47min


Completo absurdo!! Prejuizo total a todos os construtores que ja estao com suas obras em andamento ou concluidas sem ainda terem recebido da caixa economica devido a enorme burocracia a qual todos nós estamos submetidos! Deveriam falar a verdade, que o plano acabou e nao tem dinheiro para pagar doque ficar inventando exigencias que só alguns poucos países no mundo conseguem atender!!!
luciano sa - 15/02/2011 | 13h48min


seria bom tambem, colocar em questao todos os habites que ja estavam prontos antes dessa nova regra, principalmente no centro oeste como goiania e aparecida de goiania, as pequenas empresa e pequenos construtores teriam um prejuizo enormes pois muitos imoveis ja estao prontos incluvise processo que ja esta em andamento dentro da caixa economica federal. agora devido as casas estarem em lugar que nao esta asfaltado, quem ira arcar com os prejuizo das familias de baixa renda??? (carla dinorah correspondente bancaria da caixa economica federal)
DINONAH IMOVEIS EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO LTDA - 15/02/2011 | 11h44min

Fonte: http://www.paraiba.com.br/2011/02/15/50977-governador-afirma-que-novas-regras-do-minha-casa-minha-vida-vao-trazer-prejuizos-para-a-paraiba.
Acesso em:15.02.2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Fique atento ao escolher seu imóvel

Antes de fechar negócio, pesquise a localização, a situação física do bem e se vale a pena viver em condomínio

A busca por um novo imóvel exige olhar atento. Antes de assinar o contrato de compra – ou mesmo de aluguel – confira as dicas do arquiteto Fernando Oliveira, sócio do escritório Szabó e Oliveira Arquitetura, de Valéria Cunha, especialista do Procon-SP, e também orientações do Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica.

Localização

- Veja se o endereço do imóvel é de seu agrado. De nada adianta uma casa perfeita se o preço a pagar for muito barulho no ouvido ou enorme perda de tempo no trânsito para chegar ao trabalho, supermercado ou escola das crianças.

- Converse com os futuros vizinhos para conhecer mais sobre as proximidades. Eles poderão contar, por exemplo, se há risco de enchente no verão ou feira livre na porta de casa.

- Visite o imóvel em vários horários para avaliar melhor o perfil da vizinhança. Uma rua tranquila durante o dia pode se tornar insuportável à noite com a barulheira do bar da esquina.

- Confira na prefeitura a lei de zoneamento local – e possíveis alterações previstas. Com isso, você reduz o risco de ser surpreendido por construções indesejáveis nas redondezas.

- Verifique também se estão previstas obras públicas como, por exemplo, a construção de terminais de ônibus. Um despachante especializado pode ajudá-lo na tarefa.


Condições físicas do imóvel devem ser verificadas com atenção


- Agende as visitas de inspeção durante o dia, pois à noite problemas como rachaduras, mofo e falta de luminosidade passam mais facilmente despercebidos.

- Verifique a pressão da água abrindo as torneiras e pressionando as descargas dos vasos sanitários com válvulas acopladas à parede.

- Observe a incidência do sol em diferentes horários. Imóvel com face norte recebe mais sol para quem vive no Hemisfério Sul. A vantagem é que permite maior incidência do sol no inverno porque a direção dos raios solares nesta época do ano é mais “rasante” na hora do meio dia.

- Abra as janelas para avaliar a ventilação do imóvel.

- Saiba que paredes recém-pintadas podem indicar a tentativa dos proprietários de disfarçar problemas com umidade. Por isso vale dobrar atenção em caso de pintura impecável.

- Dê atenção especial à vistoria do telhado, pois seu conserto custa caro.

- Fique atento à existência de rachaduras na parede, com especial atenção às de sentido diagonal, que podem indicar sérios danos estruturais.

- Ligue os chuveiros com aquecimento central para verificar se a água demora para esquentar – suspeita de problema no sistema.

- No caso de casas, certifique-se da existência de caixa de gordura em bom estado para evitar mau cheiro.

- Confira a qualidade da drenagem das varandas jogando um balde de água no chão. Em jardins, veja se há ralos para escoamento da água

- Peça para um especialista examinar o quadro de luz. Para a tarefa, leve em conta os aparelhos elétricos que serão utilizados.

- No caso de compra, procure um engenheiro ou arquiteto para participar da vistoria e dar sinal verde ao negócio.


Condomínios

- Verifique o valor das taxas de condomínio e das eventuais mensalidades do fundo reserva, geralmente destinado a despesas com pagamento de férias e décimo terceiro salário dos funcionários e também à cobertura de gastos imprevistos, como consertos ou indenizações trabalhistas.

- Converse com o síndico e o zelador sobre eventuais problemas na construção e infraestrutura do edifício. Informe-se a respeito de obras previstas que exigirão desembolsos extras.

- Confira com o síndico se as contribuições dos moradores estão em dia. Assim você reduz o risco de dividir a conta de vizinhos inadimplentes. E lembre-se: quanto menor o prédio, maior o impacto de eventuais calotes no bolso dos outros condôminos.

- Avalie as condições de segurança.

- Veja se as vagas na garagem são exclusivas para seu apartamento.

- Confira a qualidade das áreas comuns e de lazer e avalie se serão aproveitadas. Se não for utilizá-las, pode ser mais vantajoso optar por um local com instalações mais simples para pagar menos condomínio.

- Verifique a qualidade do isolamento acústico dos apartamentos.

Fonte:Carin Homonnay Petti, especial para o iG | 19/01/2011 05:46
Acesso em 12.02.2011 h
http://economia.ig.com.br/financas/casapropria/fique+atento+ao+escolher+seu+imovel/n1237947439435.html

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O bê-á-bá do aluguel Antes de assinar o contrato de aluguel, é fundamental conhecer as normas que regem a transação

Antes de assinar o contrato de aluguel, é fundamental conhecer as normas que regem a transação. Abaixo a Fundação Procon e o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo) respondem as principais dúvidas na hora da locação.

O que deve prever o contrato?

O valor do aluguel e da multa por atraso, duração da locação, forma e local de pagamento devem ser previstos contratualmente. O contrato também deve estipular o índice de reajuste anual, geralmente o IGP-M. É proibido corrigir o aluguel com base na variação do salário mínimo ou de moedas estrangeiras.

Os contratos costumam ter duração de três anos. Só depois desse período, no caso de renovação, o valor pode ser revisto sem base na variação da inflação.

O inquilino pode deixar o imóvel antes do prazo, desde que pague a multa contratual. Seu valor máximo é geralmente de três salários mínimos – quantia reduzida de forma proporcional ao tempo restante até o fim do contrato.

Em tempo: a imobiliária não pode cobrar do inquilino pela elaboração do contrato ou de ficha cadastral. Essas despesas ficam a cargo do proprietário e podem ser incluídas na taxa cobrada do locador após a realização do negócio, geralmente de valor equivalente ao do primeiro aluguel.

Como é realizada a vistoria?

É importante visitar o imóvel junto com o proprietário ou corretor responsável pela transação. Na ocasião, registre o estado de conservação do imóvel por escrito e, de preferência, também com fotos. O documento, assinado pelo locador e inquilino, ajuda a evitar desentendimentos no final do contrato.

Adianta pedir desconto?

Abatimentos são corriqueiros no fechamento de contratos. Para os inquilinos, vale, então, pechinchar. Na Grande São Paulo, o desconto médio concedido variava em agosto de 8,8% a 12,8% conforme a região e o padrão do imóvel, revela pesquisa realizada pelo Creci-SP.

Quais as garantias exigidas para o pagamento?

O proprietário pode exigir uma das três formas de garantia abaixo:

Caução - O valor exigido, não superior a três aluguéis, é depositado numa caderneta de poupança. Se não houver dívidas no final do contrato, o inquilino recebe o total da conta

Fiança - O inquilino apresenta um fiador, responsável pela dívida em caso de falta de pagamento. Para exercer o papel, é necessário ter imóvel próprio e comprovar renda suficiente para arcar com a conta em caso de inadimplência do locatário

Seguro fiança – Para garantir o pagamento ao proprietário, o inquilino contrata uma apólice por intermédio de uma corretora de seguros. Para isso, desembolsa anualmente quantia que varia entre o valor de um aluguel e um aluguel e meio, conta o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto. A cobertura inclui a inadimplência do aluguel, do condomínio e, se for de responsabilidade do inquilino, também do IPTU.

Em alguns casos, a apólice também cobre multas contratuais e danos ao imóvel provocados pelo locatário. Importante: para obter o seguro, é necessário comprovar renda compatível com o pagamento – geralmente o valor do aluguel não pode ultrapassar 30% dos ganhos da família. Outra exigência é nome limpo em serviços de proteção ao crédito, como o Serasa

Quais são os deveres do proprietário?

É obrigação do locador entregar o imóvel em condições de uso e se responsabilizar por eventuais consertos de problemas com a infraestrutura. É o caso, por exemplo, de vazamentos, goteiras e danos na rede elétrica.

Nos apartamentos, arca ainda com o pagamento de despesas extraordinárias do condomínio, como reformas e consertos no prédio.

Também cabe a ele o pagamento do IPTU desde que o contrato não explicite que a despesa é do locatário.

Quais são os deveres do inquilino?

No caso de apartamento, ficam por conta do inquilino as chamadas despesas ordinárias do edifício, como gastos com água, luz, limpeza das áreas comuns e salários de empregados.

É também obrigação do locatário utilizar o imóvel conforme determina o contrato. Não é permitido, por exemplo, abrir um comércio numa casa alugada para fins residenciais.

O imóvel deve ser devolvido no mesmo estado em que foi recebido e não pode ser modificado sem autorização escrita do proprietário.

Fonte:Carin Homonnay Petti, especial para o iG | 19/01/2011 05:30
Acesso em: 12.02.2011 http://economia.ig.com.br/financas/casapropria/o+beaba+do+aluguel/n1237958144675.html

Os 9 erros mais caros dos proprietários de imóveis

Erro fatal nº. 1: Preço incorreto

Todo vendedor quer ganhar tanto quanto for possível quando está vendendo sua casa, mas pedir um preço alto demais geralmente custa a ele mais que um preço baixo demais. Se o preço for alto demais, corretores podem não querer mostrar a casa e os interessados podem hesitar para fazer uma oferta, sentindo que ela é muito baixa para ser considerada.
Uma superavaliação leva mais tempo para a casa ser vendida, o que acarreta mais custos. E quanto mais a propriedade fica à venda, os compradores vão perdendo o interesse. Finalmente, muitas das propriedades superavaliadas são vendidas abaixo do preço de mercado.
Ao invés de pedir um preço muito alto planejando baixar depois, deixe o seu corretor ajudá-lo dizendo o preço certo, o preço que sua casa pode ser vendida no mercado de hoje.

Erro fatal nº. 2: Falhar na apresentação do imóvel

Proprietários que não fazem reparos necessários, não arrumam a casa por dentro e por fora, não retocam a pintura e o jardim, não a mantêm limpa e cuidada, afugentam compradores tão rápido quanto o corretor os trás. O potencial comprador tem que se imaginar, com sua família, já morando naquela casa, usufruindo-a sem problemas ou reformas. Um bom exemplo disso nos dá os vendedores de carros usados que só expõem os seus, consertados, limpos e polidos.

Erro fatal nº. 3: Não receber ajuda de um profissional


Pessoas que sempre procuram médicos para cuidar da saúde e advogados para cuidar de assuntos legais, às vezes tentam vender sem assessoria de um corretor de imóveis, seu bem mais importante: sua casa. Como não entendem tudo o que o corretor faz (vão ter que fazer sozinhas), acabam arrumando um monte de problemas para resolver.

Erro fatal nº. 4: Não pré-selecionar compradores

Se você regularmente abre sua porta da frente para qualquer um que passe pela sua rua, leva-os para um passeio dentro da sua casa e mostra-lhes todos os seus bens de valor, talvez você não ligue para a pré-qualificação rigorosa que seu corretor faz dos compradores que ele leva para ver sua casa.
É duro perguntar a um estranho quanto ele pode gastar para comprar a casa, quanto ele ganha, se o crédito dele é bom, quanto ele pode pagar por mês, quanto ele vai apurar ao vender sua casa atual, e uma dúzia de perguntas como essas. A não ser que seu corretor já tenha perguntado tudo, você deve fazer todas as perguntas antes que o comprador cruze a porta. De outro modo, você terá que receber uma “procissão de compradores de domingo” que têm o sonho de um dia ter uma casa.
A pré-seleção é uma coisa relativa, é claro, mas corretor tem muito mais experiência em fazer esse tipo de seleção.

Erro fatal nº. 5: Não saber dos seus direitos e obrigações

A legislação imobiliária é extensa e complexa e os contratos de compra e venda são documentos legais. Um contrato mal escrito pode fazer com que a venda não se concretize, ou atrase seus recebimentos, ou ainda custar a você muito dinheiro em reparos e correções de títulos errados. Assegure-se de quais atos precisam ser feitos e pagos por você:

· Saber qual documentação você deve ter em ordem para poder vender e como as restrições contratuais e de zoneamento locais podem afetar a transação.

· Se houver erros em sua documentação ou se sua propriedade conflitar com as restrições locais, você ou seu corretor devem corrigi-los antes da negociação, senão terá que pagar muito por essa falha.

Erro fatal nº. 6: Envolver-se direta e emocionalmente nas negociações


Negociações exigem habilidades, treinamento e experiência. Às vezes o proprietário é mais habilidoso que o comprador, mas geralmente o comprador tem a vantagem de ter um lista de casas que o interessam pelo preço justo, enquanto o vendedor só tem um a oferecer. O envolvimento direto do proprietário provoca emoções que prejudicam a habilidade de negociar e freqüentemente acabam em maus acordos, constrangimentos ou perda irremediável do negócio. Vendedores que tratam direto da negociação geralmente aceitam menores preços por medo de perder a melhor oferta que eles tiveram até então. Se o corretor não fizer o trabalho dele nas negociações você perde. E, se você fizer a negociação sozinho, prepare-se para lidar com o remorso de vendedor (ou remorso de comprador), porque ele sempre vem.

Erro fatal nº. 7: Limitação da venda e a exposição da propriedade


As duas únicas ferramentas de venda que o proprietário dispõe (placas de vende-se e anúncios classificados) surpreendentemente são artifícios apenas moderadamente efetivos. As placas são vistas por pessoas no caminho de casa, em sua vizinhança. Os anúncios classificados alcançam apenas as pessoas que estão lendo aquela página daquele jornal naquele dia. E se nem o vendedor nem o corretor atender ao telefone quando ele tocar, aquela mínima atividade promocional será ainda menor.
O corretor certo, além de ter uma carteira de clientes em potencial e conhecer o melhor veículo promocional, empregará uma gama de atividades de vendas, dando ênfase àquela que achar mais apropriada para seu caso. Ele ou uma pessoa treinada da sua equipe estará sempre pronto a atender ao telefone. Aliás, a maioria das ligações é feita durante o horário comercial, justamente quando a maioria dos proprietários não está em casa. De outro lado, a maior parte das casas são mostradas entre 9h e 17h, de segunda a sexta-feira. O corretor tem mais facilidade de marcar a hora da visita que for mais conveniente para você, sem comprometer, inclusive, o seu fim de semana.

Erro fatal nº. 8: Perder a oportunidade de fechar com um comprador em potencial

Num ambiente competitivo como o mercado imobiliário, um vendedor (proprietário) deve conhecer absolutamente o território. Um corretor competente conhece o mercado atual, inclusive os preços diários e as tendências de mercado. Vendedores geralmente têm um bom conhecimento do valor e da aceitabilidade de suas casas no mercado, mas compradores interessados que viram dúzias de casas naquela semana sempre conhecem mais e assim podem negociar preços por eles mesmos. Quando um comprador está pronto para comprar e pronto para pagar um preço justo, é bom você ter um corretor competente sentado ao seu lado.

Erro fatal nº. 9: Escolher um “corretor” que não é corretor

O mundo está cheio de corretores que são errados para você. Desde donas de casa que vendem uma casa ocasionalmente, cabeleireiros, até vendedores de seguros que acreditam poder ter dois empregos. E seu primo Zé que precisa muito dessa comissão ou seu cunhado que está sem emprego.
Você pode ter o melhor corretor da sua cidade se você se dispuser a dedicar um pouco do seu tempo para procurar. É de crucial importância que você escolha um corretor que saiba bem o ofício. Você não pode abrir mão de uma variedade de atributos do seu corretor que vão desde uma forte capacidade de negociação para ser usada na hora certa, até competência em todas as fases da venda da sua propriedade. Certifique-se que ele tenha uma equipe treinada que possa aliviá-lo dos detalhes, deixando-o livre para promover ativamente a venda da sua casa.
Você pode conseguir saber muita coisa do seu futuro corretor fazendo-lhe toda e qualquer pergunta que vier à sua mente, mas você descobrirá muito mais se pedir para ele lhe mostrar seu arquivo de sucessos. Pergunte a ele qual sua posição entre os outros corretores da região, em números de venda. Pergunte a ele quantas casas ele vendeu este ano. Peça a ele uma lista de pelo menos cinco clientes que tenham vendido suas casas com ele (não aceite uma lista de grandes amigos dele) e ligue para cada um deles.

A venda da sua casa pode bem ser a mais importante transação financeira que você fará na vida. A pessoa ou empresa que você escolher pode fazer disso uma experiência satisfatória e rentável, ou uma terrível experiência. É a sua casa, é o seu dinheiro. A escolha do seu corretor de imóveis só depende de você. Faça-a com cuidado.

Texto: Dr. Flávio Jancowski, da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI), corretor de Imóveis em São José dos Campos.
Acesso em: 12.02.2011