quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Grande Lançamento Imobiliário em João Pessoa

Foi lançado ontem, dia 25 de novembro de 2010, pelo grupo ALLIANCE, o Residencial Mansões Heron Marinho.
Com um conceito diferenciado em habitação, o grupo vem inovando no mercado imobiliário com grandes projetos residenciais que buscam sempre a qualidade de vida dos futuros moradores.
O Residencial Mansões Heron Marinho, localizado no Altiplano Cabo Branco, oferece todo luxo e exclusividade em suas 35 unidades exclusivas.
Os apartamentos tipo possuem 510 m2, muito bem planejados. Cada unidade autônoma dispõe ainda de 06 vagas de garagem.
Além da maravilhosa vista de toda orla marítima de João Pessoa, o residencial reúne o estilo contemporâneo e detalhes clássicos, valorizando o alto padrão de vida de seus moradores.
As opções de lazer proporcionam um bem-estar com total segurança.
O Mansões Heron Marinho, possue ainda itens de lazer inéditos, tais como:boliche; espaço mulher, pet play, entre outros.
O evento aconteceu em um salão receptivo à beira-mar no bairro do Bessa e reuniu os principais profissionais da área imobiliária de João Pessoa.
Na ocasião foram premiados dois profissionais corretores de imóveis que se destacaram durante o ano. Um deles foi premiado pela quantidade de unidades autônomas negociadas da empresa,já o outro foi premiado pelo volume geral de vendas em reais.
Para os demais participantes houve o sorteio de brindes e para os corretores de imóveis devidamente credenciados, foi distribuído um caderno contendo o material do empreendimento lançado e dos próximos pré-lançamentos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sete dicas para não perder seu imóvel financiado

1. Fique de olho nas exigências
Antes de começar a cogitar o crédito imobiliário como recurso para a compra de seu imóvel, leve em conta todas as características exigidas pelas instituições financeiras. Os bancos privados, geralmente, financiam apenas 80% do imóvel. Na Caixa Econômica Federal é possível fazer financiamento de até 90% do valor de compra. Em geral, a primeira prestação mensal da parcela financiada não pode, por lei, ultrapassar 30% da renda líquida do comprador. O mais recomendado é ficar bem abaixo desse limite. Uma boa ideia é tomar um empréstimo com um prazo de pagamento maior para diminuir o valor de cada pestação. Depois, caso queira amortizar a dívida mais rapidamente, o mutuário poderá fazê-lo a partir de uma negociação com o banco. Para avaliar se liberam ou não um empréstimo, cada banco utiliza critérios próprios. Mas nenhum concede crédito para pessoas que tem o nome no SPC ou Serasa. Caso esse seja seu caso, será necessário pagar para limpar o nome antes de tomar o empréstimo.

2. Tome o crédito certo
Na hora de escolher a melhor linha de crédito imobiliário, abuse dos cálculos. Faça simulações, converse com especialistas e compare. A dica pode ser óbvia, mas muitas pessoas caem na inadimplência simplesmente porque não escolheram o melhor plano de financiamento. Aparentemente, as taxas de juros cobradas pelos bancos parecem bastante semelhantes. Mas, por muito pouco elas podem causar um rombo no seu orçamento. “Uma diferença de 1% nos juros pode significar até 50 mil reais em 20 anos”, afirma Joe Powell, da consultoria Crédito Imobiliário Fácil. (Confira a matéria “O Buscapé do Crédito Imobiliário”). Outra dica é avaliar o custo total do crédito, o que inclui, além dos juros, uma taxa mensal cobrada pelo banco, outras taxas e seguros. Avalie também os sistemas de correção dos contratos. Segundo Raphael Rottgen, da consultoria Sagace, os contratos de juros prefixados ainda são muito caros no Brasil. Hoje o mais comum é que o banco cobre uma taxa fixa mais a TR (Taxa Referencial), que é pós-fixada. Como a TR é muito baixa e varia pouco de acordo com as oscilações da Selic, o risco da parcela pós-fixada é baixo e não compensa o aumento do custo do financiamento gerado pela taxa totalmente prefixada. Rottgen também aconselha os tomadores a evitar contratos de financiamento corrigidos pela Tabela Price e a optar pelos corrigidos pela SAC ou SACRE – porque os juros pagos vão diminuindo com o tempo.

3. Tenha consciência de bolso
O principal escorregão dos mutuários inadimplentes é, sem sombra de dúvida, a falta de planejamento financeiro. “As pessoas se esquecem que estão contraindo uma dívida de longo prazo, algo que ele pode levar até algumas décadas para quitar”, afirma Marcelo Prata, CEO da consultoria Canal do Crédito Imobiliário. Por isso, é importante colocar na ponta do lápis cada um de seus gastos mensais e sempre levar em conta a possibilidade de outros imprevistos. A prestação que hoje cabe perfeitamente no seu bolso pode se transformar em uma obrigação hercúlea em caso de perda de emprego, por exemplo. A recomendação dos especialistas é sempre ter uma poupança para superar eventuais obstáculos.

4. Não fique com a corda no pescoço
“Muita gente usa tudo o que tem para a compra da casa e se assusta com as despesas de escritura, contrato de financiamento e ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens (Imóveis)”, diz Prata, do Canal do Crédito Imobiliário. A dica é reservar pelo menos 5% do valor do imóvel para esses gastos. Outro ponto facilmente esquecido são os possíveis investimentos com o imóvel que está sendo comprado. “Pode ter custo de reforma, seguro e mudança. Tudo tem que ser levado em consideração”, diz Raphael Rottgen, da consultoria Sagace. Além disso, se você optar por bancos privados, pelo menos 20% do valor do imóvel terá que sair do seu bolso logo de cara. Os recursos do FGTS podem ajudar a compor a entrada.

5. Não se apresse
Uma prática bastante comum nas transações imobiliárias que dependem de financiamento é a assinatura de um contrato de promessa de compra e venda de imóveis. Mas não assuma este compromisso antes da certeza de que você conseguirá o crédito no banco, aconselham os especialistas. “Vá até a agência bancária e peça uma análise prévia de seu perfil para checar se conseguirá o crédito”, diz Delfino, da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH). A mesma dica vale para o imóvel que será comprado. Verifique se ele tem todas as características exigidas pelos bancos. Para isso, sempre peça para consultar a certidão de matrícula com ônus e ações. Este documento possui informações essenciais para esta operação, como metragem do imóvel e sua situação jurídica. Dessa forma, o comprador não fica sujeito a comprar um imóvel que depois venha a ser penhorado na Justiça.

6. Calcule o tempo
Fique atento para o prazo de liberação de crédito determinado nos contratos de promessa de compra e venda de imóveis. Se a data prevista para a assinatura do contrato de financiamento superar este prazo, você pode ser penalizado. A solução é determinar um período de no mínimo 60 dias para a conclusão do negócio de forma que haja uma boa folga para atender todas as exigências do banco.

7. Evite consórcios
Os consórcios estão longe de ter no exterior a popularidade que tem no Brasil. O custo para a aquisição de um imóvel parece ser bem menor – afinal, não há pagamento de juros, apenas de uma taxa de administração que varia entre 1,5% e 2,4% ao ano. Isso porque muitos consorciados não percebem que o dinheiro que pagam a cada mês ao consórcio não está sendo remunerado – ao contrário do que seria caso fosse depositado em alguma aplicação financeira. Esses recursos, na verdade, são aplicados pela própria administradora do consórcio, que fica com a remuneração. Para Raphael Rottgen, da Sagace, os consórcios são indicados apenas para quem quer ter uma espécie de poupança forçada e para quem não conseguiu outro tipo de crédito mobiliário no banco.

Fonte: Revista Exame

Quando é possível usar o FGTS para a compra de um imóvel

Há quase 30 anos, 8% do salário de todo trabalhador com contrato formal regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) são destinados para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O sistema foi criado para garantir proteção financeira aos brasileiros demitidos sem justa causa. No entanto, não é preciso perder o emprego para ter acesso aos recursos do fundo. Alguns trabalhadores podem utilizar o valor acumulado para comprar um imóvel residencial – desde que atendam a algumas exigências da Caixa Econômica Federal, a gestora dos recursos.

A premissa básica para sacá-los é ter no mínimo três anos de contribuição ao fundo – sejam eles ininterruptos ou não. O imóvel só pode ser comprado na cidade ou na região metropolitana do município em que o detentor da conta do FGTS trabalha. Caso a pessoa trabalhe em uma cidade e more em outra mais distante onde deseja comprar o imóvel, terá de apresentar comprovantes de residência nesse local há ao menos um ano. Quem já possui um imóvel na cidade onde trabalha, não poderá usar o FGTS para comprar outro.

Os recursos podem ser liberados para trabalhadores que possuam fração de até 40% do total de um imóvel residencial. Caso o interessado em sacar o FGTS detenha mais de 40% de um imóvel, só poderá usar os recursos do fundo para adquirir a parte que ainda não detém nesse mesmo imóvel. Quem quer construir um imóvel em um terreno ao qual já é proprietário está autorizado a usar o dinheiro acumulado no FGTS. No entanto, como a regra não permite a liberação do fundo para donos de imóveis, é preciso comprovar que não há nenhuma edificação no lote onde se deseja construir a residência. Uma forma de comprovar isso é apresentar o carnê do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).

Se a intenção é destinar o fundo para adquirir um imóvel em nome de outra pessoa, é melhor pensar em outra estratégia. A Caixa Econômica Federal não permite que os recursos do FGTS sejam aplicados em residências para familiares, dependentes ou terceiros. No entanto, é possível utilizar o FGTS do seu cônjuge ou companheiro, desde que, em contrato, ele seja considerado como co-adquirente do imóvel.

Quem tomar um empréstimo para comprar um imóvel pode utilizar o FGTS para dar a entrada. Os recursos que forem depositados no fundo posteriormente poderão ser sacados novamente a cada dois anos para pagar parte ou 100% do saldo devedor. As pessoas que tiverem contratado um crédito imobiliário só poderão usar os recursos do fundo para amortizar esse mesmo empréstimo, ficando impedidos de usar o FGTS para comprar outro imóvel.

Por lei, o fundo não pode ser direcionado para o pagamento das prestações atrasadas. Contudo, os inadimplentes podem recorrer à Justiça de pequenas causas para solicitar a autorização de uso do FGTS. “Se as parcelas forem inferiores a 30 salários mínimos, não é preciso nem ter o acompanhamento de um advogado”, afirma Lúcio Delfino, diretor administrativo da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH). De acordo com ele, todos os tribunais dão causa ganha para o trabalhador.

Desde março de 2010, a CEF também passou a liberar o saldo da conta vinculada do FGTS para o pagamento de parte das prestações de consórcios. O benefício é destinado a trabalhadores consorciados que já tenham sido contemplados com a carta de crédito e adquirido o imóvel. Para sacar o recurso, o imóvel e o consórcio devem necessariamente estar no novo do beneficiado e o valor de compra do imóvel também não pode superar 500.000 reais. As outras regras para retirada do FGTS também se aplicam neste caso.

Residência sob medida

Antes de seguir em frente com a papelada, também é crucial checar se o imóvel dos sonhos possui os requisitos mínimos exigidos pela Caixa. Vale investigar se o vendedor do imóvel também recorreu, nos últimos três anos, ao FGTS para adquiri-lo. Se a resposta for afirmativa, você não poderá utilizar o recurso para a transação.

Além disso, o imóvel necessariamente deve estar localizado no município em que o comprador trabalha ou naquele em que reside há pelo menos um ano. Mais: o valor de venda do imóvel não pode ultrapassar 500.000 reais.

Apresentar documentos que comprovem essas características, contudo, não é suficiente para que a liberação do dinheiro seja aprovada. Após o cadastramento em uma das agências da Caixa, uma equipe técnica fará avaliação do valor do imóvel e da documentação apresentada. Caso o custo proposto pelo vendedor do imóvel supere a avaliação dos técnicos da Caixa, o FGTS não será liberado.

O prazo para o saque do FGTS depende do tempo que será gasto pelo comprador para providenciar a documentação necessária. Após a aprovação de toda documentação, a Caixa Econômica Federal estima que os recursos do FGTS sejam liberados em ao menos dez dias.

Fonte: Revista Exame

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A explosão do mercado imobiliário

Nos últimos dois anos, o aquecimento da economia, o aumento do poder aquisitivo da população, a ascensão da classe C, a redução das taxas de juros e o expressivo aumento da oferta de crédito criaram um cenário extremamente favorável para o mercado de imóveis.

Em São Paulo, bem como nos municípios em seu entorno, a expansão da malha viária e da rede de transportes metropolitana, com a inauguração do trecho sul do Rodoanel e de novas estações de trem e de metrô permitiram uma grande valorização de boa parte dos imóveis residenciais e comerciais.

O aumento da demanda trouxe um boom de lançamentos e, especialmente no último ano, maior quantidade de imóveis usados colocados à venda, seja porque seus proprietários desejaram realizar imediatamente o lucro pela valorização ou porque, em outros casos, decidiram mudar para apartamentos ou casas maiores ou mais bem localizadas.

O fato é que o mercado paulistano nunca esteve tão movimentado, com inúmeras possibilidades para quem deseja comprar para morar, revender ou alugar. O setor está mais do que nunca atraente, mas é preciso prudência e análise para que se possa fazer o melhor negócio. Com tantas ofertas e opções, é natural que muitos tenham dúvida de em qual ficha apostar. E, regra geral, há uma percepção generalizada de que, para morar ou investir, a melhor opção são os lançamentos imobiliários ou empreendimentos residenciais em construção.

Muita calma nessa hora. Há inúmeras ofertas interessantes em lançamentos residenciais. E vantagens: o comprador receberá um imóvel totalmente sem uso, moderno e com áreas de lazer mais sofisticadas, como fitness e varanda gourmet, dentre outros.

Além disso, terá facilidade no retorno, e ganho expressivo se desejar revender a unidade próximo à data de entrega das chaves.

Mas há uma impressão equivocada de que o lançamento imobiliário é mais barato do que o imóvel usado. Proporcionalmente, na comparação do valor por metro quadrado, o preço de um imóvel pronto, usado, é de 20% a 30% menor do que o dos que estão em construção. A maior disponibilidade de financiamento bancário, que hoje já responde por mais de 40% das vendas realizadas, contra 20% há três anos, e a possibilidade de desconto dos proprietários para agilizar o fechamento do negócio tornam atraente a compra de usados.

Os imóveis de terceiros têm a vantagem de serem disponibilizados praticamente no ato para os compradores, tão logo seja finalizada a transação financeira, sem necessidade de se aguardar por dois ou três anos até a entrega da unidade, que ainda terá de ser mobiliada e decorada, e muitas vezes depende ainda de colocação de pisos e alguns acabamentos. Além disso, as unidades prontas podem ser visitadas “fisicamente” pelos interessados. O cliente sabe exatamente aquilo que está comprando, e inclusive sabe de antemão informações precisas, como o valor do condomínio e do IPTU, e por isso a chance de arrependimento, no futuro, é menor.

No caso de compra para investimento, o imóvel usado também é bom negócio, já que o proprietário pode começar a usufruir dos rendimentos da locação rapidamente, logo após a entrega das chaves, tendo retorno sobre o investimento realizado na compra da unidade.

A expansão do financiamento imobiliário facilitou a compra de imóveis de terceiros, e cada vez mais esse tipo de negócio é realizado em São Paulo. Entretanto, alguns cuidados são essenciais para que a compra ocorra sem surpresas, como verificar se a unidade está com toda a sua documentação em ordem.

O proprietário também não pode estar impedido legalmente de vendê-lo, como, por exemplo, ter seus bens indisponíveis por decisão judicial.

Para verificar se o vendedor não tem problemas de idoneidade financeira recomenda-se procurar uma consultoria e, em São Paulo, solicitar certidão negativa dos dez cartórios de protesto, certidão do cartório de distribuidores cíveis e família, executivos fiscais, trabalhista e certidão da Justiça federal.

Com o mercado aquecido, multiplicaram-se as possibilidades, e neste momento é necessário serenidade, informação e consultoria para fazer as escolhas certas.

Fonte: DCI (Roseli Hernandes)
http://www.creci-pb.gov.br/?p=1090

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Imóvel é a nova poupança de investidores

Estima-se que até 40% dos apartamentos de condomínios lançados em SP sejam vendidos para pessoas que querem revender ou alugar.
João Paulo Diniz Coelho, funcionário do governo federal, comprou três apartamentos e duas vagas de garagem no dia do lançamento do edifício Essencial by Victoria, no Guará II, bairro de uma cidade-satélite do Distrito Federal. Dois deles ele quer revender quando o imóvel ficar pronto e o terceiro ele vai alugar, para receber uma renda mensal dessa outra parte do investimento. Em todas as unidades, ele aplicou 70% do patrimônio financeiro.

João Paulo Diniz Coelho, que comprou três apartamentos em Brasília, planeja revender dois quando pegar as chaves
“Meu outro imóvel aqui no Guará, onde moro, subiu de R$ 55 mil para R$ 180 mil em pouco tempo”, diz ele, que tem 38 anos. Diniz deu uma entrada de R$ 61 mil para adquirir os imóveis e vai arcar com uma prestação mensal de cerca de 35% de sua renda. Nos apartamentos que adquiriu, de um quarto e 43 metros quadrados, por R$ 260 mil cada, imagina que cobrará algo como R$ 1 mil pelo aluguel.

Mas, mais do que a renda pelo aluguel, Diniz está de olho na receita com a venda dos dois apartamentos. Ele espera revendê-los antes da entrega das chaves, para não ter de recolher imposto de renda sobre o investimento como venda de imóvel. “Prefiro investir em imóveis. As aplicações financeiras estão rendendo pouco”, afirma o servidor público.

O número de brasileiros que, assim como Diniz, tentam lucrar com a revenda de imóveis adquiridos na planta, aumentou. Com a volatilidade da bolsa de valores e a redução da taxa básica de juros, aplicações em renda fixa e variável ficaram menos atrativas.

Em São Paulo, o percentual de investidores entre os compradores em lançamentos varia atualmente entre 30% e 40% dos imóveis à venda, segundo Luiz Paulo Pompeia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). A taxa saudável, segundo ele, é de 10%. “Pode haver um excesso de oferta na hora que esses investidores decidirem vender”, diz Pompeia.


Concorrência entre proprietários

Em um lançamento de 250 unidades, por exemplo, se 40% dos compradores fecharem o negócio para revender após a construção, cem unidades estarão à venda assim que o empreendimento estiver pronto. Esse cenário pode levar a uma concorrência entre os proprietários, que obrigará aqueles com mais pressa a reduzir os preços. “A expectativa de ganhos desses investidores pode não se concretizar”, diz Pompeia.

No entanto, não há problemas quando o investidor visa a comprar imóveis para alugar, segundo os especialistas. “Esse comprador aquece o mercado sem especular”, diz João Crestana, presidente do Secovi-SP.

É o caso do comerciante Cleomar de Almeida Furriel, de 34 anos, casado, que espera a chegada do primeiro filho para breve. Ele comprou no mês passado, também no Guará, em Brasília, seu terceiro apartamento para investir. “O aluguel desses imóveis é meu pé de meia, para a minha aposentadoria.”

"O aluguel desses imóveis é meu pé de meia, para a minha aposentadoria", diz Cleomar de Almeida Furriel, que comprou três apartamentos
Não apenas brasileiros, mas também estrangeiros estão comprando imóveis de alto padrão em regiões nobres de capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. Frederico Judice, sócio da imobiliária Judice&Araujo, especializada em alto luxo na cidade carioca, conta que muitos de seus clientes são norte-americanos ou europeus que acreditam no potencial de valorização do mercado brasileiro.

Entre os motivos, a expectativa de que a infraestrutura da capital carioca evoluirá com investimentos para as Olimpíadas de 2016. “A indústria do petróleo e as expectativas de volume de investimentos que o Rio de Janeiro vai receber por conta dos jogos acabou se refletindo no mercado imobiliário”, diz Judice.

Fonte Portal IG.:Danilo Fariello, Olívia Alonso e Marina Gazzoni, iG | 26/10/2010 05:20
http://economia.ig.com.br/imovel+e+a+nova+poupanca+de+investidores/n1237811683503.html