quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Imóvel dá mais dinheiro que investir na bolsa

Preço dos imóveis novos sobe 66% em três anos

Marina Gazzoni, Olívia Alonso e Danilo Fariello, iG | 26/10/2010 05:12

A escassez de terrenos em regiões tradicionais tem levado imóveis a preços sem limites nas capitais brasileiras. Aos poucos, os bairros que concentram apartamentos e casas de alto padrão estão se transformando em novas Manhattan. Assim como acontece no centro nova-iorquino, quem escolhe morar nas áreas nobres é obrigado a pagar mais. Um levantamento realizado pelo iG mostra os bairros mais valorizados em oito capitais brasileiras. Em todos eles, os imóveis novos aumentaram de preço, na média, em 66%.

A valorização dos imóveis deve ser entendida como a elevação do preço de compra de apartamentos e casas. Numa comparação de preços médios nestas cidades, ficou 66% mais caro comprar um imóvel hoje do que há três anos. Isso não significa, contudo, que os imóveis comprados há três anos tenham se valorizado 66% e hoje possam ser revendidos muito mais caro. O levantamento não trata de revenda. A variação diz respeito unicamente ao preço cobrado pelas construtoras para seus lançamentos.

A capital carioca possui o metro quadrado médio mais caro do País nos seus dois bairros mais valorizados, de cerca de R$ 16 mil. Já os brasilienses viram o valor dos lançamentos de imóveis dobrar nos últimos três anos, a maior variação de preços entre as oito cidades (Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre).

A elevação dos preços dos imóveis é um efeito nacional, que ganhou fôlego nos últimos anos com a expansão do crédito para a habitação e a melhora da renda da população. Apenas em 2010, o volume de financiamento para aquisição de imóveis deve crescer 40%.

Nas áreas mais nobres das grandes cidades, a escassa oferta de terrenos fomenta ainda mais a escalada dos preços dos apartamentos novos. “Há um leilão entre as incorporadoras. Várias empresas e corretores procuram o mesmo proprietário dos poucos terrenos disponíveis, que eleva os preços e vende para quem paga mais”, afirma Luiz Paulo Pompeia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

A estimativa dele é que as construtoras chegam a pagar pelos espaços à venda até 50% acima do valor de mercado como consequência desse leilão. A diferença acaba sendo repassada ao consumidor nos lançamentos.


No Rio de Janeiro, não há terrenos livres na orla de Ipanema e Leblon, e é preciso derrubar prédios para levantar imóveis novos e modernos de alto padrão. Em Brasília, o Plano Piloto é tombado, o que restringe a construção e garante a preservação da área verde.

Diferentemente do Rio de Janeiro e de Brasília, onde dois ou três bairros se destacam por seus preços bem mais elevados do que os demais, nas outras seis capitais avaliadas pelo iG diversas áreas dividem o topo do ranking imobiliário.

Em São Paulo, o metro quadrado mais caro está nos bairros Itaim Bibi, Vila Nova Conceição e Vila Olímpia, que varia entre R$ 9 mil e R$ 11,5 mil. “Os bairros mais valorizados englobam núcleos independentes, com imóveis residenciais e comerciais de alto padrão”, afirma Fernando Damy Sita, diretor-geral de vendas da imobiliária Coelho da Fonseca. No bairro Vila Nova Conceição, a vista para o parque Ibirapuera é o grande trunfo. Em 2011, a expectativa de Damy Sita é que os imóveis valorizem pelo menos 30% na capital paulista.

Em Belo Horizonte, é difícil definir os cinco bairros mais caros, dizem corretores. Savassi, Funcionários, Lourdes, Santo Agostinho, São Bento, Belvedere e Mangabeiras estão entre os redutos mais valorizados. Independentemete do local, a valorização média dos apartamentos de classe A chega a superar 80%.

Praias

Já em Salvador, a valorização imobiliária de alto padrão é polarizada. De um lado, faltam terrenos para construção nos bairros mais tradicionais. O metro quadrado de imóveis de alto padrão nas regiões mais nobres de Graça, Barra e Corredor da Vitória, por exemplo, supera os R$ 8 mil. Ao mesmo tempo, uma moderna face da cidade também ganha espaço no sonho de consumo dos moradores. São os novos bairros Itaigara, Caminho das Árvores e Horto Florestal.

No Recife, a praia de Boa Viagem é o reduto mais disputado da cidade, com metro quadrado médio de R$ 8,5 mil. Nos apartamentos de frente para o mar, é possível alcançar R$ 10 mil o metro quadrado. “A beleza natural da região justifica o preço”, afirma Elisio Cruz Júnior, vice-presidente do Secovi-PE. Atrás da Boa Viagem, os endereços mais cobiçados da capital pernambucana estão nos bairros Casa Forte e Jaqueira.

Junto com a expansão do crédito, que favorece a valorização imobiliária em todo o País, em Pernambuco, o aquecimento da economia dá mais fôlego aos consumidores. Os investimentos no porto de Suape, na indústria naval e a construção da Refinaria Abreu já refletem no setor imobiliário. “Os novos empregos fomentam a demanda por imóveis”, diz Cruz.








Portal IG - 26/10/10 - pg. Online

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CAGED revela que houve mais de 6.000 contratações em setembro

Na Paraíba
O setor que mais gerou emprego foi o agropecuário

Segundo os dados do Cadastro geral de Empregados e Desempregados (Caged), na Paraíba, em setembro último, foram gerados 6.021 mil novos empregos formais, correspondendo à expansão de 1,95%, com relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Esse desempenho foi proveniente da expansão do emprego, principalmente, nos setores da agropecuária, com 2.192 postos; da indústria de transformação, que teve 2.105 contratações, do comércio, com 661 vagas; de serviços, com outros 595 postos de trabalho e da construção civil com 408 oportunidades.


De janeiro a setembro deste ano, houve acréscimo de 18.151 empregos formais, ou seja, expansão de 6,11% do mercado de trabalho. Nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 7,97% no nível de emprego, equivalentes a 23.283 postos de trabalho.


A construção civil na Paraíba gerou 408 novos postos de trabalho no mês de setembro, com uma variação relativa de 1,33%. Em João Pessoa foram gerados 5.105 mil novos postos de emprego formal.


No Nordeste, o nível de geração empregos teve recorde e a região registra a maior taxa de crescimento do país, com 105.897 novos postos de trabalho em setembro, e obteve a maior taxa de crescimento entre as regiões geográficas (1,98%). Já no país o setor da construção civil revelou em setembro o incremento de 21.676 empregos, com elevação de 0,84%.

Fonte: CAGED/MTE

Minha Casa Minha Vida completa 10.000 contratos na Paraíba

Superintendência regional avança com o programa e supera metas

Nesta semana, a Caixa Econômica Federal estará assinando a contratação do Residencial Solar das Mangueiras, em João Pessoa, empreendimento que beneficiará 165 famílias com renda inferior a 3 salários mínimos, com recursos do Programa Minha Casa Minha. O ato coincidirá com a assinatura do contrato de número 10.000 pelo Programa, no estado da Paraíba. O empreendimento a ser contratado entre a Superintendência Regional da CAIXA na Paraíba e a Entidade Organizadora COHEP - Cooperativa Habitacional do Estado da Paraíba, visa a concessão de financiamento no "Programa Habitacional Popular Entidades - PMCMV", com recursos do Fundo do Desenvolvimento Social.


As unidades habitacionais - 165 casas térreas -, já possuem cronograma físico-financeiro junto à CAIXA e deverão ser entregues às famílias em um prazo de 12 meses. O contrato de produção a ser firmado, a cargo da Agência Epitácio Pessoa, da CAIXA, representa um investimento no valor de R$ 6,105 milhões. Cada unidade habitacional terá custo de produção de R$ 37 mil.


As casas serão construídas à Rua Coronel Adolfo Massa, no Bairro do Oitizeiro, na capital, em área urbana de fácil acesso, suprida com toda infraestrutura, como transporte, escolas e equipamentos comunitários, dentre outros. Cada projeto, individualizado, prevê Sala, dois quartos, cozinha, circulação, WC social , área de serviço externa, com vaga de garagem descoberta e área privativa real de 38,62 m².


O evento acontecerá no próximo dia 21 de outubro, quinta-feira, no Auditório da OCEPB (Organização das Cooperativas do estado da Paraíba), às 16h, com a presença de Empresários do Segmento da Construção Civil, dos órgãos representativos da cadeia da Construção Civil (SINDUSCON, SINDIMOVEIS, CREA, etc.) além de autoridades representativas do setor, Cooperativas e Famílias contempladas. A CAIXA estará representada no evento pelo Superintendente Regional Elan Miranda, acompanhado dos Gerentes Regionais de Negócios do banco, além de Edilton Menezes, Gerente da Agência Epitácio Pessoa. Segundo Elan Miranda, "a CAIXA vem cumprindo com obstinação, na Paraíba, as metas assumidas perante o Programa Minha Casa Minha Vida, superando todas as dificuldades naturais de infraestrutura, reduzindo trâmites e burocracia e contando com a importante parceria de todo o empresariado voltado para o setor.

Fonte: Assessoria de Imprensa Regional Paraíba

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

RECONHECIMENTO

Reconhecimento mais do que merecido


Redação - Lugar Certo

04/10/2010 - Alphaville João Pessoa ganha o maior prêmio brasileiro do setor imobiliário


Todos os 197 foram vendidos nas três primeiras horas após o lançamento
Mais de um milhão de reais investidos em restauração de patrimônio histórico tombado renderam, ao Condomínio AlphaVille João Pessoa Fazenda Boi Só, o maior prêmio de projetos imobiliários. O empreendimento, localizado no Bairro dos Estados, foi um dos vencedores do Prêmio Máster Imobiliário 2010 do Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi). A premiação aconteceu no dia 22 deste mês, no Clube Monte Líbano, na capital paulista. O projeto é uma parceria da Planc Engenharia com a AlphaVille Urbanismo.

O prêmio contempla anualmente empreendimentos e profissionais de todo Brasil. Neste ano, dos 70 projetos inscritos, apenas cinco foram vencedores. Um em Brasília, três em São Paulo e o Alphaville Fazenda Boi Só, primeiro projeto paraibano vencedor na categoria.

Desde o primeiro dia, o condomínio horizontal de 21,4 hectares já demonstrava o sucesso da sua estrutura, que une sofisticação e história. Nas primeiras três horas do lançamento, em junho de 2008, foram vendidos todos os 197 lotes. Cada lote tem, em média, 496m², com o grande diferencial de estarem no centro de João Pessoa desfrutando da tranqüilidade do campo.

Segundo Sérgio Rique, diretor da agência Antares, empresa que assessora a Construtora Planc, “o prêmio mede a qualidade dos imóveis e o AlphaVille é exemplo neste sentido, ele integra dois tempos distintos, o passado e a modernidade”.

Um dos arquitetos responsáveis pelo projeto é o paraibano Paulo Macedo. Cyro Corrêa Lyra - especialista em Conservação e Restauração e Doutor em História da Arte - foi o arquiteto responsável pelos reparos na casa grande, capela e nos demais patrimônios históricos da fazenda.
O empreendimento é composto ainda por uma vasta área verde. “Essa foi uma grande oportunidade para a Planc, que já vem trabalhando com a Alphaville Urbanismo desde 2007, e outros projetos desse tipo podem surgir, mas este, sem dúvidas, tem características únicas”, ressaltou Sérgio Rique.

Considerado um novo cartão postal na capital paraibana, o sofisticado projeto da Planc foi entregue aos proprietários em abril deste ano. Suas dependências, que também serviram de cenário para as gravações do filme “O Alto da Compadecida”, estão abertas para visitações agendadas. Mas o transeunte da avenida Bancário Francisco Mendes poderá apreciar um pouco das instalações do condomínio.

Por Maria Livia Cunha

FEIRA DE IMÓVEIS EM JOÃO PESSOA

Acontecerá neste mês, nos dias 15, 16 e 17 de outubro, a Segunda Feira de Imóveis promovida pelo Sindimóveis PB. Em sua segunda edição, o evento contará com a presença de corretores de imóveis e algumas imobiliária, que serão instalados em 12 estandes de vendas.
Os interessados devem entrar em contato com o Sindimóveis pelo telefone: (83)3244-6196.