sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Vendas de imóveis crescem 4,28%


Economia e Negócios

Nos primeiros seis meses deste ano, a construção civil faturou cerca de R$ 871,615 milhões em imóveis residenciais.

Por Beto Pessoa

Cerca de 90% das vendas são de apartamentos com até dois quartos; na zona sul eles têm aproximadamente 60m²

Faturar mais vendendo menos. A afirmação parece estranha, mas é o que aconteceu no primeiro semestre deste ano com a construção civil na capital paraibana. 
Dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP) mostram que entre janeiro e junho de 2013 o setor teve alta de 4,28% no volume de vendas, comparado com o mesmo período do ano passado. Entretanto, o número de imóveis vendidos foi 5,37% menor, apontando para vendas de imóveis com preços mais altos.
Nos primeiros seis meses deste ano, a construção civil faturou cerca de R$ 871,615 milhões em imóveis residenciais, enquanto ano passado o volume de vendas gerou R$ 835,792 milhões (+4,28%). Seguindo o caminho inverso, houve diminuição no número de unidades comercializadas, que recuou de 3.054 imóveis, em 2012, para 2.890 em 2013 (-5,37%).
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Construção de João Pessoa (Sinduscon-JP), Fábio Sinval, isso acontece por conta da modernização dos novos imóveis, que de tão requintados mais parecem clubes privados. “Os apartamentos hoje têm piscina, sauna, quadra de esportes. Tem maior valor agregado, consequentemente tem o metro quadrado mais caro”, disse.
Outro fator para a baixa no volume de unidades é que não foram analisadas as negociações que envolviam programas sociais do governo federal, explicou Fábio Sinval. “A pesquisa não contempla os programas 'Minha Casa, Minha Vida', só aqueles vendidos por corporações. Caso fossem contados os imóveis dos programas sociais, esse resultado seria diferente, pois teríamos muitas unidades vendidas a pouco custo”.
Para o corretor e tecnólogo em negócios imobiliários, Fábio Henriques, o cenário é explicado pela busca por imóveis caros aliado à rotatividade das compras deste ano. “O número de unidades foi menor porque as vendas foram em menor quantidade que ano passado, mas com maior valor agregado.
Uma pessoa que ano passado comprou um apartamento menor, por exemplo, hoje está comprando um maior e mais completo”.
Na comparação com os meses do primeiro semestre do ano passado, apenas abril (630 contra 392) e junho (547 contra 498) tiveram vendas maiores no 1º semestre em unidades residenciais. Já em faturamento, o segundo trimestre apresentou alta em todos os meses, enquanto no primeiro trimestre, o volume faturado ficou abaixo do ano passado (veja quadro completo).
Além disso, muitas famílias estão investindo em regiões onde a procura por imóveis é maior, crescendo também o valor das residências. “Os bairros do Bancários, Valentina e Geisel são os mais procurados na zona sul, enquanto nas praias Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Intermares lideram", disse Fábio Henriques.
Cerca de 90% das vendas são de apartamentos com até dois quartos. Na zona sul eles têm aproximadamente 60m² e preço médio de R$ 170 mil nos Bancários. Já no Valentina o preço médio é R$ 90 mil. Na orla, onde estão os apartamentos mais caros – e menores–, esse preço triplica, com custo médio de R$ 270 mil.

COMERCIAIS EXPANDEM NO 1º SEMESTRE

Os imóveis comerciais, a exemplo das salas para escritório e lojas, são considerados a boa novidade do primeiro semestre nas vendas. Quando comparado os primeiros seis meses de 2012, o volume vendido foi mais de 43 vezes maior do que este ano. No primeiro semestre deste ano, o faturamento foi cerca de R$ 164 milhões, enquanto no ano passado o volume de vendas rendeu míseros R$ 3,887 milhões faturados.
O presidente do Sinduscon-JP, Fábio Sinval, disse que o aumento nas vendas é conse- quência da demanda por esse tipo de imóvel, que cresceu de forma significativa este ano. “Nós não tínhamos produto para vender na área comercial. Ano passado quase não tivemos lançamento nesse segmento.

Segundo Sinval, a instalação de grandes empresas nas proximidades da Paraíba vem demandando o setor da construção civil oferecer empreendimentos comerciais.

Corretor: um competente generalista




Há carreiras profissionais para todos os gostos e habilidades. Tanto é assim que, quando o indivíduo está para escolher a sua profissão, recomendam os aconselhadores vocacionais que ele dialogue de si para consigo, a fim de descobrir seus talentos inatos e inferir quais atividades desempenharia com mais facilidade.
Um parêntesis: em minha opinião, salvo algumas exceções, é prematuro exercitar-se decisão de tamanha responsabilidade aos dezesseis, dezessete anos. Defendo a tese de que a profissão emerja como consequência de uma visão amadurecida e ampliada das possibilidades que se apresentam ao jovem. Enquanto isso, os educadores devem dar conhecimento a este das opções, estimulando-o ao autodesenvolvimento, como faziam os gregos clássicos com os alunos do Liceu.
Voltando ao texto, para facilitar essa escolha, distribuíram-se as modalidades científicas, grosso modo, em humanas, exatas e da saúde. Por exemplo, se o sujeito é da linha do velho Pitágoras, ou seja, só consegue enxergar o mundo por meio da álgebra, é no grupo das exatas que ele deverá se encaixar melhor. Já se a admiração recair mais sobre Descartes ou Francis Bacon, os quais se concentravam na lógica filosófica e no direito, recomendo que o pretendente procure a área de humanas. Noutra banda, se é a trajetória de Hipócrates sua fonte de inspiração, ele terá plenas possibilidades de êxito na estimulante seara da saúde. Há quem diga, todavia, que nem sempre essa divisão é tão hermética. Cada dia mais, na trilha da modernidade, os ofícios distanciam-se das especializações e requerem um generalismo (não confundir com empirismo) que foge inteiramente dos cânones tradicionais.
O leitor quer um exemplo marcante desse postulado? A car
reira de corretor imobiliário. Ora, para ser atuante nesse mercado diversificado, altamente competitivo, extremamente complexo, no qual o produto principal, o imóvel, muda de roupagem com uma frequência extraordinária, ao sabor das contínuas e crescentes demandas do mercado, o corretor precisa estabelecer uma interface com todas as áreas do conhecimento. E com relativa profundidade. Vejamos um pequeno fragmento.
Antes da venda, há que avaliar detalhadamente o projeto. Minúcias como dimensões dos cômodos, materiais de acabamento, itens de acessibilidade, cálculos das áreas privativas e comuns, posicionamento das garagens, processo construtivo do edifício, além de contrato, preço e condições de pagamento, constituem-se num conjunto de preciosas informações. Neste instante, o cuidadoso profissional ativa a porção do seu cérebro dedicada às ciências exatas. Ao dirigir-se para o potencial comprador, a fim de oferecer o produto, o dedicado vendedor evoca na mente as técnicas mais avançadas de convencimento, no afã de demonstrar que a sua mercadoria atende aos desejos do outro. Aí, ele lança mão de toda a humanística possível, acrescentando inclusive sofisticadas construções dialéticas para neutralizar os eventuais argumentos contrários à sua meta. Tudo, claro, dentro da ética, ramo da ciência do quadrante das humanas. No ato do negócio em si, o mais das vezes ele desempenha o papel de confidente, pois o cliente, antes da difícil decisão, costuma partilhar temas familiares variados, inclusive seu estado de saúde. Vê-se então um quase médico ou psicólogo em ação.
Assim, a par desse caleidoscópio de exigências, aquele que escolheu essa linda carreira ganha a oportunidade de crescer como profissional e, mais importante do que tudo, evoluir enquanto pessoa. Como se isso fosse pouco, pode ainda contribuir decisivamente para a pujança de um setor que hoje carrega nos ombros a economia brasileira. Meu respeito, portanto, aos aguerridos corretores (e corretoras) imobiliários!

Números do Brasil
O Brasil conta com 220 mil corretores credenciados, segundo dados do Conselho Federal de Corretores Imobiliários, COFECI. Porém, ainda segundo o Conselho, há espaço para o triplo, haja vista a expansão dos negócios. Nos últimos dez anos, de acordo com levantamento da entidade, cerca de 65 mil pessoas aderiram à profissão, a maioria egressa de outras atividades.

Remuneração atraente
Com as vendas em alta, a remuneração do setor tem se mantido bastante atraente – o salário varia conforme o volume de negócios fechados, já que é baseado em comissões sobre vendas. Entretanto, segundo o COFECI, em nenhuma região do Brasil o rendimento médio mensal fica abaixo dos R$ 3 mil.

Na Paraíba
De acordo com o Conselho Regional dos Corretores da Paraíba, CRECI-PB, instituição vinculada ao COFECI que fiscaliza e apoia a categoria, atuam no Estado cerca de 3,8 mil corretores, distribuídos entre autônomos e empresas. Importante ressaltar que, para o correto exercício profissional é imprescindível o registro naquela entidade, atendendo à exigência de curso técnico preparatório, feito em estabelecimento educacional reconhecido pela instituição. O nível pode ser elevado para graduação e, em seguida, pós-graduação, dependendo do interesse do profissional.

Hermógenes Bomfim
A coluna aproveita o ensejo para, em homenagem a todos os corretores paraibanos, abraçar fraternalmente o corretor Hermógenes Paulino do Bomfim, homem de bem e profissional completo, em cuja memória está contida toda a história do mercado imobiliário de João Pessoa. Queridíssimo, ele detém o privilégio da inscrição nº 1 do CRECI-PB e a reverência dos seus pares. A propósito, este colunista também desfruta da satisfação de ser colega de Bomfim, devidamente credenciado sob nº 1240.

Por Irenaldo Quitans em http://www.jornaldaparaiba.com.br/coluna/construcaocivil

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Vendas de imóveis reagem em João Pessoa

Faturamento elevado


Alta foi de 21,02% nos cinco primeiros meses deste ano sobre o mesmo período do ano passado
Foto: Internet
Mesmo sem sinais claros de retomada do crescimento da economia brasileira, o mercado imobiliário pessoense reagiu e elevou seu faturamento com venda de imóveis novos. A alta foi de 21,02% nos cinco primeiros meses deste ano sobre o mesmo período do ano passado. De janeiro a maio, o volume de vendas chegou a R$ 722,463 milhões contra R$ 596,963 milhões do ano passado. Os dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP) foram consolidados pelo corretor e tecnólogo em negócios imobiliários Fábio Henriques.
Após primeiro trimestre mais tímido em vendas, os meses de abril (R$ 184,596 milhões) e maio (R$ 175,919 milhões) foram os melhores meses deste ano do setor na capital e puxaram a alta no faturamento.
“A onda de pessimismo atrapalha a economia, mas a Paraíba mostra que ainda tem o mercado ativo e aquecido. Há uma demanda grande reprimida, especialmente para os imóveis que se enquadram no 'Minha Casa, Minha Vida', que não são incluídos nesta pesquisa. Se eles entrassem, os números seriam maiores”, pontuou o presidente do Sinduscon-JP, Fábio Sinval.
Já o número de imóveis comercializados na capital reduziu a queda de 25,79%, que acumulava até o primeiro trimestre, para recuo de 9,04% até maio. Segundo os dados do Sinduscon-JP, o número de imóveis vendidos chegou a 2,343 mil este ano contra 2,576 mil nos cinco meses do ano passado.
Média mais alta
Mas em número de imóveis vendidos este ano apenas abril dos cinco da pesquisa superou em igual período aos meses do ano passado. Com 630 unidades vendidas, abril não apenas superou em comparação do mesmo mês de 2012 (392) como foi o mais alto em termos de comercialização de unidades nos dois anos.
Já as vendas de unidades de imóveis dos demais meses deste ano: janeiro (452), fevereiro (337), março (405) e maio (519) foram inferiores ao ano passado.
Apesar de o número de imóveis menor, a média de valor dos imóveis quando dividido globalmente pelas vendas voltaram a subir nos últimos dois meses. “No mês de maio, por exemplo, aconteceram lançamentos de maior valor agregado e que foram muito bem aceitos pelo mercado”, explicou Fábio. De fato, a média do valor de imóveis em março (R$ 262 mil) subiu para R$ 293 mil em abril e chegou a R$ 338 mil em maio.
Com a retomada, a construção civil deverá continuar em ritmo de crescimento até o final do ano.
“No ano passado, o setor residencial faturou algo em torno de R$ 1,5 bilhão. Neste ano, deveremos chegar a R$ 1,8 bilhão”, acrescentou Henriques.
Mudança de cenário
As cifras mais otimistas de maio – e que devem continuar otimistas em junho, conforme o tecnólogo Fábio Henriques – contradizem aquilo que foi visto no primeiro trimestre do ano. De janeiro a março, a indústria da construção civil acumulava queda de 17,64% no faturamento e de 25,79% em imóveis.
“É natural que, com a mudança da gestão municipal, alguns lançamentos demorem mais para acontecer”, comentou.
Passado o período de adaptação, segundo ele, as 'plantas' retidas no começo do ano foram liberadas e não tiveram que enfrentar tanta concorrência em maio.
“Bancários e Manaíra receberam empreendimentos residenciais bastante atrativos. No primeiro, principalmente, há uma nova leva de clientes que são aqueles que já têm um imóvel, mas vendem em troca de uma unidade melhor, mais equipada, com maior valor”, concluiu.



Jornal da Paraíba
Maria Livia Cunha

sábado, 24 de agosto de 2013

Construtoras de João Pessoa comemoram o Dia do Corretor

Data será lembrada com eventos em algumas empresas da Capital.
Por Hallita Avelar 

O Dia do Corretor, comemorado em 27 de agosto, já começa a ser lembrado por algumas construtoras de João Pessoa ainda nesta semana. Quem trabalha na área sabe que já é tradição das empresas realizar atividades voltadas para esse tipo de profissional nesta época do ano, incluindo aí palestras e até sorteios de brindes dos mais variados. 

Nesta sexta-feira (23), a TWS pretende reunir no estande do Tour Geneve, localizado no bairro do Altiplano, de 100 a 150 corretores em atuação na cidade. Na programação está uma palestra sobre o desempenho do profissional e um coquetel. “Vamos promover uma palestra, uma vez que nosso objetivo com essa data é o de oferecer qualificação ao corretor, além de um coquetel comemorativo, tudo a partir das 17h”, contou a assistente de publicidade da empresa, Rebeca Chinarro. 

A palestra, cujo tema é “Os cinco passos para o corretor de imóveis encantar seus clientes”, será proferida pelo professor e apresentador do programa Negócios Imobiliários, da TV Tambaú, Ivan Correia. Os corretores que se interessarem em participar do evento da TWS podem confirmam presença através do telefone (83) 3252-1479. 

Já no sábado será a vez da construtora Alliance, que promete atrair cerca de 150 profissionais ao Zarinha Centro de Cultura a partir das 7h30. O evento, que se estenderá durante as primeiras horas da manhã, oferecerá um café da manhã para os corretores, premiará aqueles que mais se destacaram nas vendas do primeiro semestre e fará ainda sorteio de brindes. 

“O evento do Dia do Corretor já está no calendário da Alliance, fazemos há quatro anos para parabenizar os profissionais que mais se destacam no mercado. Vamos fazer um café da manhã, uma apresentação dos nossos produtos, a premiação e o sorteio. Temos brindes como tablets e kits da Alliance”, resumiu o gerente de marketing da empresa, Fábio Meda. 
Fonte: revistaedificar.com.br

Enquanto isso....

Por Thatyanna Alinne

Aproveitando para informar que na noite do dia 22/08/2013, a MASSAI foi a primeira construtora que iniciou a homenagem aos Corretores de imóveis.
Foi na MassaiExperience, uma linda festa, com belas rosas vermelhas, que além de homenagens, premiações e a apresentação do novo Lançamento o Res. Palazzo Di Toscana no Altiplano Cabo Branco, um empreendimento que terá 02 torres com 31 pavimentos tipo + 01 Cobertura Duplex. Entrega prevista para Agosto de 2017.
Massai, a primeira Construtora que em 2013 prestigiou os Corretores de Imóveis pelo seu dia








Dentre os homenageados, Fábio Henriques, Tecnólogo em Negócios Imobiliários.

Fábio Henriques, sendo entrevista por Ivan Correia



No Final da tarde do dia 23/08/2013,  já início da noite foi a vez a TWS, que promoveu aos profissionais a palestra de Ivan Correia e posteriormente um coquetel aos presentes.

Hoje pela manhã foi a vez da Alliance com um café da manhã aos profissionais e o sorteio de brindes, bem como a premiação ao Corretor de Imóveis, Guilherme Vilar que foi o destaque de vendas da Alliance no primeiro semestre, o qual recebeu emocionado a homenagem.

Na hora do almoço, também foi de festa, os corretores de imóveis comemoraram com a Construtora Holanda, no Sal e Brasa.

Por enquanto é só pessoal, na semana que vem divulgo mais notícias sobre as comemorações.


 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

João Pessoa terá maior crescimento imobiliário de sua história, diz estudo

04/08/2013 06h00 - Atualizado em 04/08/2013 14h54

Sinduscon acredita que este crescimento se dará nos próximos 10 anos.
Soma dos apartamentos novos a venda no Altiplano chega a R$ 460 mi.

Juliana BritoDo G1 PB
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Estudo feito por tecnólogo diz que João Pessoa terá seu maior crescimento imobiliário nos próximos dez anos (Foto: Arquivo Pessoal/Fábio Henriques)Estudo feito por tecnólogo diz que João Pessoa terá seu maior crescimento imobiliário nos próximos dez anos (Foto: Arquivo Pessoal/Fábio Henriques)
Com 26 empreendimentos ‘de alto padrão’ em construção e imóveis custando até R$ 8 milhões, o bairro do Altiplano, situado na zona leste de João Pessoa, é um dos mais valorizados no mercado imobiliário da cidade. A soma do valor de todos os apartamentos novos disponíveis para venda na região atualmente chega a R$ 460,9 milhões, o que atribui àquela localidade o maior Valor Geral de Vendas (VGV) da capital.
Fábio Henriques é tecnólogo em negócios imobiliários e autor de estudo que analisou o mercado de João Pessoa (Foto: Arquivo Pessoal/Fábio Henriques)Fábio é tecnólogo em negócios imobiliários e autor
de estudo que analisou o mercado de João Pessoa
(Foto: Arquivo Pessoal/Fábio Henriques)
As informações são do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), com base na Pesquisa de Mercado do Setor de Lançamentos Imobiliários, realizada mensalmente pelo tecnólogo em negócios imobiliários e corretor Fábio Henriques.
Para o presidente do Sinduscon-JP, Fábio Sinval, a valorização imobiliária do Altiplano está ligada ao fato de os imóveis serem luxuosos e, por esse motivo, possuírem valor individual superior ao verificado nos demais bairros da cidade. Embora o número de empreendimentos seja reduzido, segundo ele, o preço sobe devido ao alto padrão das construções. “As perspectivas para o bairro e toda a zona Sul, a caminho do Centro de Convenções, é a de maior crescimento da cidade para os próximos 10 anos”, afirmou Sinval.
O autor da Pesquisa de Mercado do Setor de Lançamentos Imobiliários, Fábio Henriques, que atua na área há 22 anos, estima que a região do Altiplano continuará crescendo em ritmo acelerado direção à zona Sul da capital, chegando ao ápice após a conclusão da construção da fábrica da Fiat – na cidade de Goiana (PE), a 64,2 quilômetros de João Pessoa –, prevista para 2015.
Ele acredita que haverá um número elevado de funcionários da nova fábrica – bem como das outras 96 que abrirão no entorno – à procura de imóveis para morar. Para Henriques, a maioria dos trabalhadores e diretores das indústrias deverá optar por morar em João Pessoa, em vez de Recife, que fica a 62,2 quilômetros de Goiana. A estimativa leva em consideração o menor valor dos imóveis da capital paraibana, além das melhores condições de conservação das estradas, que facilitará o deslocamento.
“Goiana não vai ter como sustentar toda essa estrutura. O bairro do Valentina, em João Pessoa, está a 25 minutos de Goiana, com a pista melhor do que a de Pernambuco. Os funcionários vão morar lá e os diretores, no Altiplano”, declarou o especialista.
Diretores da Fiat em PE virão morar no Altiplano"
Fábio Henriques, especialista em negócios imobiliários
Ainda de acordo com Fábio Henriques, o Altiplano tem participação efetiva no crescimento registrado pelo setor da Construção Civil na capital paraibana desde 2005, que ultrapassou 800%.
Em 2005, o faturamento do segmento foi de R$ 185 milhões. Já em 2012, o valor subiu para R$ 1.563 bilhão, segundo a pesquisa realizada por Fábio Henriques. “Isso dá um crescimento de 855%”, comentou o especialista. Segundo ele, a localidade foi responsável por mais de 30% das vendas de imóveis na capital somente no mês de maio deste ano, quando foi divulgada a pesquisa mais recente.
Henriques disse que, dos 686 apartamentos novos vendidos no período, totalizando R$ 175,9 milhões, 125 unidades estão no Altiplano, com um total de R$ 56,3 milhões em vendas, somente naquela área. “O bairro sempre tem uma representação muito importante. Mesmo vendendo menos unidades, as unidades dele têm um grande valor agregado, pois, geralmente, são empreendimentos em áreas grandes, são condomínios clubes, possuem acabamento mais sofisticado”, declarou Henriques.
Há dez anos o bairro do Altiplano era bem menos populoso e construído (Foto: Arquivo Pessoal/Fábio Henriques)Há dez anos o bairro do Altiplano era bem menos populoso e construído
(Foto: Arquivo Pessoal/Fábio Henriques)


















Ele disse que o Altiplano dispõe de edifícios com até 53 pavimentos e que o valor de um apartamento no bairro oscila entre R$ 170 mil e R$ 2,9 milhões. Sendo que, a cobertura mais cara da localidade foi vendida há dois anos, por R$ 6,5 milhões. “Atualmente, não há apartamentos de cobertura disponíveis para venda. Essa última que foi vendida por R$ 6,5 milhões, se estivesse à disposição hoje, valeria pelo menos R$ 8 milhões”, informou o especialista.

Ricardo entrega certificados a hoteleiros do Polo Turístico Cabo Branco


Acesso em: http://www.paraiba.pb.gov.br/74428/ricardo-entrega-certificados-a-hoteleiros-e-investidores-do-polo-turistico-cabo-branco.html


Terça-feira, 13 de agosto de 2013 - 17h56
O governador Ricardo Coutinho entregou, nesta terça-feira (13), o Certificado de Regularidade Jurídica a 11 empresários da rede hoteleira que deverão construir hotéis e outros equipamentos de hospedagem no Polo Turístico do Cabo Branco, em solenidade realizada no auditório da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur). “Esse é um dia histórico, um dos momentos mais importantes do governo que represento. A implantação do Polo Turístico do Cabo Branco vai mudar frontalmente daqui a algum tempo a perspectiva do desenvolvimento local, particularmente de João Pessoa e todo o Litoral Sul”, destacou o governador.
No total, serão 19 grupos empresariais que vão investir no Polo Turístico. O oito restantes estão providenciando documentação para ter direito à certificação. Os empresários e investidores do Polo Turístico têm um prazo de três anos para a conclusão de 50% das obras. A previsão dos empresários é de que a construção de cada hotel tenha a duração de quatro a cinco anos.
Em seu pronunciamento, Ricardo Coutinho ressaltou que o Polo Turístico do Cabo Branco vai mudar a política de turismo no Estado como porta de entrada para todas as demais regiões da Paraíba. Segundo observou, existe uma demanda crescente e sustentável na busca pelo destino Paraíba e João Pessoa. “No Polo Turístico nós concluímos toda a infraestrutura necessária com recursos próprios e estamos construindo o Centro de Convenções, ao mesmo tempo em que chamamos os empresários porque o que nós queremos é aumentar a oferta de leitos hoteleiros no Estado”, comentou.
O governador afirmou que o Centro de Convenções de João Pessoa só é viável com o funcionamento do Polo Turístico e vice-versa. “Agora, ao invés do Estado ser cobrado, a partir de hoje, o Estado vai cobrar a confecção daquilo que os senhores estão tendo o direito de poder construir: um parque hoteleiro de frente para o Centro de Convenções. O que eu quero na essência é que o senhores ofereçam mais leitos de hotelaria, melhores serviços, tenham seus lucros e ao mesmo tempo ajudem a desenvolver a Paraíba, que está no caminho certo”, concluiu.
O secretário executivo do Grupo de Trabalho do Projeto Polo Turístico Cabo Branco, Ivan Burity, destacou que a concretização do empreendimento vai redimensionar a oferta de hospedagem na Paraíba. A Paraíba tem hoje 9,5 mil leitos de hotéis, enquanto Natal tem 35 mil e Recife 57 mil leitos hoteleiros. Com o Centro de Convenções e o Polo Turístico serão gerados milhares de empregos. “Os 19 hotéis vão gerar muitos empregos e criar de 10 a 15 mil leitos”, estimou.
O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado da Paraíba (ABIH-PB), Tadeu Pinto, que é também presidente do Conselho Gestor do Polo Turístico do Cabo Branco, afirmou que os 11 empresários vencerão as exigências burocráticas e ambientais e construirão equipamentos de hotelaria, contribuindo assim com o crescimento da Paraíba. “Nós, empresários compromissados com o futuro, nos faremos presentes no sucesso esperado”, enfatizou.
O vice-governador Rômulo Gouveia comentou que faltava uma decisão de governo e coragem. “Com esse empreendimento, a Paraíba vai conseguir ocupar um destaque importante no contexto nacional”, frisou.
O empresário Alisson Holanda declarou que a expectativa do seu grupo em investir numa área tão privilegiada é grande. “Essa área do Polo Turístico Cabo Branco tem vocação turística, praias belíssimas, está no centro geográfico da cidade e está com expansão imobiliária de médio e alto padrão”, comentou.
A presidente da PBTur, Ruth Avelino, explicou que, com os certificados em mãos, os empresários vão procurar a Prefeitura da Capital para apresentarem novo projeto de construção atualizado e, em seguida, iniciar a construção respeitando todas as áreas de preservação ambiental. “Da parte do Governo, nós vamos dar total apoio para que esses grupos empresariais busquem parcerias, inclusive com bandeiras internacionais de hoteleria para aumentarmos a oferta de leitos no Estado”, afirmou.
O projeto - Iniciado no final dos anos 80, o projeto do Polo Turístico Cabo Branco recebeu investimentos públicos superiores a R$ 100 milhões na construção das redes elétrica, de água e vias de acesso. O Governo concluiu recentemente a subestação elevatória de esgoto, o item que faltava nas obrigações assumidas pelo Estado nos contratos de parceria com a iniciativa privada.
O projeto do Polo Turístico tem por objetivo a implantação de hotéis e outros equipamentos turísticos ao longo do litoral sul da capital paraibana. Na parceria público-privada, o Estado ainda é o proprietário de toda área e ficou responsável pela implantação da infraestrutura básica. Os empresários vencedores dos processos licitatórios se comprometeram pela construção dos empreendimentos turísticos. Ao longo dos anos, a implantação definitiva do projeto foi alvo de ações jurídicas e de embargos ambientais que retardaram a conclusão das obras de infraestrutura.
Em maio deste ano, o Governo do Estado publicou edital de chamamento para que os empresários apresentassem a documentação pertinente aos contratos. O governador Ricardo Coutinho, desde o início de sua gestão, determinou o levantamento da situação jurídica e ambiental do Polo, além de autorizar a conclusão da infraestrutura pendente. Esse trabalho foi realizado por um grupo multidisciplinar que contou com representantes da Cagepa, Cinep, Procuradoria Geral do Estado (PGE), PBTur, Sudema e a Setde.
Receberam os certificados nesta terça-feira (13) os grupos Hotel Tropicana‏ S/A, Acácias Empreedimentos Turístico S/A, Mardisa Hotéis e Turismo S/A, Certa Hotéis e Turismo S/A, Agitur Empreendimentos S/A, Tempo Hotéis e Turismo S/A, Sol Dourado Hotéis e Turismo S/A, Holanda Park Hotel S/A, Hotéis Vela e Mar S/A, Portal do Atlântico S/A e Companhia Brasileira de Espetáculo S/A

Polo Cabo Branco Parte II

A retomada do Polo Cabo Branco e o futuro do Turismo

Quem esteve presente à premiação da ABRAJET-PB nesta terça-feira à noite, no auditório do Sesc na praia do Cabo Branco pode perceber no discurso improvisado do governador Ricardo Coutinho que a retomada do Polo na área de mais de 600 hectares na direção da Penha, Jacarapé e Praia do Sol é decisão política para valer, de cujo saldo operacional depende o futuro do turismo da Paraiba, em particular de João Pessoa.
A fase atual é de convocação máxima para que os 19 Condôminos exerçam para valer a obrigação de elevarem as estruturas dos equipamentos a que se comprometeram desde o Governo Burity, lá nos idos anos 80. Esta é a questão central: ver os empresários adotarem as ações de investimentos para viabilizar o Polo Cabo Branco.
Além de prazos dados pela PBTur há um cronograma financeiro e de engenharia, cujos detalhes ainda não se conhece minuciosamente porque os empresários não falam muito do quanto estão dispostos a investir na área construindo os equipamentos indispensáveis.
Esta questão do nível real de investimentos empresariais – ou não – é de fundamental importância para todo o significado do projeto porque sem isso, mesmo levando em conta a condição “sine qua non” de relevância, o Centro de Convenções passa a depender umbilicalmente dos equipamentos em construção e futuro uso porque, sem essa condicionante, de nada valerá falar de grandes equipamentos.
Tomando por base a lista dos Condôminos dá para perceber que o compadrio se fez elemento forte na cessão dos terrenos e concessões por isso a cobrança pra que os empresários apontem forma de deflagrar o processo passa a merecer verdadeira guerra de inquietações, apesar de que, tudo em se efetivando já são conquistas especiais, agora merecendo cuidado distinto.

Ora, é deste equipamento – ou no plural o Polo Cabo Branco, que passa o debate futuro de João Pessoa e dos protagonistas da política partidária em termos de projeções econômicas de folego. 

A vez do Polo Cabo Branco deslanchar


Por Walter Santos as 7:37 h

O Polo vai sair do papel
RECIFE – Embora o foco do debate político na Paraíba se volte neste momento para a questão da liberação da permuta para o empresário Roberto Santiago construir novo Shopping Center em João Pessoa, há outros assuntos se credenciando na pauta de forte repercussão proximamente na vida paraibana.
Um deles, como ficamos sabendo depois de longo telefonema com o Secretário Executivo do Turismo, Walter Aguiar, diz respeito ao futuro do Polo Cabo Branco – na extensa área do Altiplano em direção da Praia da Penha e Jacarapé, cujo processo está em exame e definições para uma série de decisões a serem tomadas pelo governador Ricardo Coutinho.
Para quem não se lembra, o Polo Cabo Branco é uma grande área pensada inicialmente no Governo Milton Cabral, mas somente concretizada no Governo Burity, nos idos anos 80, com a partilha feita para 19 condôminos.
De lá para cá já se passaram os Governos Ronaldo, Mariz, Maranhão e Cássio sem o desbloqueio devido do processo, tanto do ponto-de-vista jurídico quanto de efetivação das obras previstas, ou seja, construção de equipamentos hoteleiros e/ou similares para impulsionar o Turismo da Paraíba em torno do Centro de Convenções – este concebido por Cássio seqüenciado por Maranhão e agora passando à fase real de deslanchar definitivamente no Governo Ricardo.
Mas, pelo que deixou muito claro o Executivo Walter Aguiar, o Polo passará por uma série de ajustes – tanto legal quanto estrutural porque as regras ambientais e de conjuntura econômica exigem fortes adequações porque há defasagem se se levar em conta o formato e tempo em que foi concebido.
Por isso, está em curso a estruturação legal de um processo para desenvolvimento de um novo Planejamento Estratégico a merecer contratação de empresa especializada, aliás, situação essa que ensejará também a elaboração de um Plano Estratégico mais global para o Turismo da Paraíba – neste ultimo caso envolvendo todas as matizes e regiões do Estado.
O fato é que o governador Ricardo Coutinho decidiu desbloquear o Polo para efetivá-lo nos próximos anos atraindo grandes bandeiras internacionais com a readequação da área, mesmo que enfrentando possíveis reações aos ajustes que se fazem necessários para dar sentido de desenvolvimento sustentável ao turismo paraibano acabando com a fama de que o projeto serviu a uma negociação entre amigos.
Segundo Walter Aguiar, muito empolgado com o acervo e a missão que dispõe, agora vai.