quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Procura de imóveis é tão grande no início do ano que o estoque se esgota

Procura de imóveis é tão grande no início do ano que o estoque se esgota


Janeiro é época de férias, viagem e diversão, certo? Nem sempre. Muita gente aproveita o tempo livre no mês para organizar aquelas mudanças que surgem de última hora. O trabalhador é transferido de estado, o jovem descobre que passou no vestibular e deixa o interior para estudar, os pais conseguem vaga no tão sonhado colégio para os filhos, que fica no outro lado da cidade. A busca por um novo endereço torna-se responsável pelo aquecimento do mercado de imóveis no início do ano. As imobiliárias comemoram o resultado com antecedência, pois sabem que o movimento é certo.
“Existe a crença negativa de que, em janeiro, todo mundo está de férias. Muita gente viaja, é verdade, mas quem fica para ver imóvel é cliente garantido”, observa a empresária Mirian Dayrell, que comanda a imobiliária de mesmo nome, no Bairro Sion, Região Centro-Sul de BH.
A empresa recebe, em média, 1 mil ligações por mês. Mirian ressalta que a maioria é de clientes curiosos, que fazem o primeiro contato para ter ideia de preço. Normalmente, eles optam por não fechar negócio de imediato, pois preferem pesquisar bastante antes de decidir sobre o melhor imóvel, seja para comprar, seja para alugar. “Em janeiro há uma queda do número de ligações, mas as que ocorrem são assertivas”, analisa a empresária, que sempre orienta os funcionários a investir nesta época. “O corretor que estiver preparado para oferecer um bom atendimento vai ter o melhor resultado do ano.”
O motivo: em janeiro, observa-se um aumento de 15% a 20% no volume de vendas na imobiliária Mirian Dayrell. Já o número de pessoas interessadas em aluguel chega a ser 40% maior no primeiro mês do ano. “O aumento é tão grande que o estoque de imóveis acaba em janeiro mesmo. Se tivesse mais, atenderíamos àqueles clientes que ficaram para trás”, comenta a proprietária. Mirian explica que muita gente procura casa na Zona Sul, onde concentram os trabalhos da empresa, para morar perto dos colégios mais tradicionais da capital.

Rodízio

“Grande parte das pessoas acredita que janeiro é um mês ruim, mas eu não penso assim. As pessoas viajam 10, 15 dias, no máximo, e usam os outros dias para procurar imóvel. Como estão de férias, têm tempo de olhar direito”, afirma um dos donos da Exclusiva Imóveis, Eduardo Novais, que também é presidente da Rede Imvista, formada por 75 imobiliárias da Grande BH. Ele se beneficia do rodízio periódico de estudantes, principalmente nos bairros Coração Eucarístico e Buritis, em que estão duas grandes instituições de ensino superior. Movimento semelhante ocorre nas proximidades do Hospital Sara Kubitschek, no Bairro Gameleira, Região Oeste de BH, devido à constante troca de equipe médica.(LugarCerto-UAI)

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